terça-feira, 10 de abril de 2012

Antonio Cícero_Porventura_Nihil

nada sustenta no nada esta terra
nada este ser que sou eu
nada a beleza que o dia descerra
nada que a noite acendeu
nada esse sol que ilumina enquanto erra
pelas estradas do breu
nada o poema que breve se encerra
e que do nada nasceu